Por que para o comerciante a adoção do Bitcoin é melhor que usar cartões de débitos ou créditos?
Ser comerciante no Brasil é uma tarefa difícil. Taxas disso, taxas daquilo e uma tonelada de impostos fazem qualquer comerciante ter seu lucro reduzido. Como desgraça pouca é bobagem, ainda tem as taxas do uso dos cartões, sejam débitos ou créditos. E aí daquele comerciante que ignorar esse meio de pagamento! Vai perder clientes!
Mas existe um novo método de pagamento que o comerciante, além de receber o valor integral que o seu cliente pagar por aquele produto ou serviço, ele, o comerciante, ainda pode lucrar sobre a valorização da moeda. Do que estou falando? Do Bitcoin!
Imagina a seguinte situação: O consumidor que comprar, por exemplo, um café expresso e um pão com manteiga, ele vai pagar R$ 9,00 reais. O consumidor vai pagar esse café (seja no cartão de crédito ou de débito) o valor integral. Mas o comerciante não vai, de fato, receber esses nove reais, isso porque será descontado do comerciante uma taxa pelo uso da maquininha, a qual será cobrado uma taxa de 5% por cada operação.
Então, dos R$ 9,00 reais, o comerciante vai receber R$ 8,55. Os outros 0,65 centavos vão para a operadora da maquininha. Mas por que isso acontece?
Simples: quando o consumidor insere o cartão no terminal de pagamento (maquininha) essa transação passa por cinco partes:
1 – O consumidor,
2 – O estabelecimento comercial,
3 – O emissor do cartão (banco),
4 – O credenciador (empresa que credencia os estabelecimentos que podem utilizar o cartão)
5 – A bandeira (é a empresa que faz a ligação entre o emissor do cartão e o credenciador)
Quando o consumidor (1) colocar o seu cartão (seja crédito ou débito) no terminal (2), a máquina se comunica com o credenciador (4) – (Cielo, Rede ou Getnet), que então comunica a transação para a bandeira (Visa, Mastercard, American Express, Diners). A bandeira (5), por sua vez, direciona o valor para o emissor (3)(o banco que emitiu o seu cartão).
Caso a transação seja aprovada pelo emissor, essa decisão é comunicada de volta à bandeira, que então comunica o credenciador, que então permite que transação seja concluída pela máquina. Pronto! Pagamento efetuado com sucesso!
Toda essa operação acontece em milésimos de segundo e cada uma das partes envolvidas fica com uma porcentagem por cada transação realizada através daquele terminal de pagamento, que fica em cada um dos estabelecimentos comerciais pelo Brasil a fora.
Agora se o comerciante aceitasse o Bitcoin como meio de pagamento
Se o comerciante aceitasse o Bitcoin como forma de pagamento, ele de fato, iria receber os nove reais. Isso porque as transações da criptomoeda passam por três partes envolvidas:
1 – O consumidor
2 – O comerciante
3 – A blockchain
Nesse caso, a venda do café expresso e um pão com manteiga aconteceriam da seguinte forma:
1 – O consumidor, após consumir o seu lanche ele iria pagar com Bitcoin.
2 – O comerciante iria mostrar o QR Code, que nada mais é que o endereço para onde o consumidor irá enviar os nove reais pelo café expresso e um pão com manteiga, que em dólar seriam $ 2,91 USD, a qual o pagamento em Bitcoin seriam, 0.00274.847 – duzentos e setenta e quatro mil e oitocentos e quarenta e sete satoshi.
3 – Por sua vez, a Blockchain, que irá processar e validar aquela transação feita em Bitcoin.
Pronto! Pagamento realizado com sucesso! O melhor de tudo, sem intermediários. O pagamento pelo café foi feito entre o comerciante e o consumidor sem passar por nenhum tipo de intermediários (banco, financeiras e credenciadoras). O melhor de tudo, o comerciante vai receber o valor real do produto que ele esta cobrando do consumidor, ou seja, os nove reais.
O mais incrível disso tudo sabe o que é? É que se a moeda continuar subindo (e vai subir), esses nove reais iram se valorizar e se transformaram em dez, onze, doze e por aí vai, quando o comerciante for converter seus BTC s em reais. Exemplo na prática:
Esses 0,00274.847 satoshi, valia R$ 9,00 reais no dia 20/02/2017 – dia que essa matéria foi escrita no Microsoft Word 2010. Hoje, 23/02/2017 – com a alta do Bitcoin, sendo negociado a 1.160,28 UDS – esses noves reais se transformaram em R$ 9,80. (foto acima)
Por sua vez, o consumidor também ganha, já que, quando o valor do Bitcoin sobe, o consumidor vai pagar menos por aquele produto. Compreenda que, em valores reais, você, comerciante irá receber R$ 9,00 reais, mas em Bitcoin, o consumidor irá pagar menos frações dessa moeda pelo seu produto.
Segundo as especulações do mercado, a estimativa é que a moeda digital chegue a bate a casa dos 2,100,00 dólares até o fim desse ano.
Resumindo o assunto: Adotando o Bitcoin como meio de pagamento será benéfico para o consumidor e para o comerciante, desde que a moeda continue se valorizando.
Viva a economia Bitcoin!
