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Itaú e Bradesco fecham conta de corretoras e correntistas que negociam bitcoins!

Bancos estão encerando contas de corretoras e correntistas que trabalham com bitcoins!

A denuncia foi publica no portal da revista Veja. O Itaú e o Bradesco encerraram as contas-correntes de ao menos duas corretoras de bitcoins: a mercadobitcoin e a CoinBR.net – ambas tiveram  suas contas enceradas. A desculpa esfarrapadas e enfadonhas que essas instituições bancárias deram, é a falta de interesse comercial em manter os contratos.

Não deu outra, as empresas entraram na Justiça por causa do episódio. Uma delas, a Mercado Bitcoin, informa ter cerca de 520 mil clientes, e estima que vai movimentar 2 bilhões de reais em 2017.

Esse caso ocorreu em 2016 e as empresas abriram ações judiciais para que os bancos mantivessem suas contas abertas. A empresa “Mercado Bitcoins”, levou o caso até o STJ (Superior Tribunal de Justiça), mas perdeu a causa. A conta da empresa foi aberta em 2013 e está em nome de pessoa jurídica, ou seja, como manda a leia.

Segundo o CEO do Mercado Bitcoin, Rodrigo Batista, a empresa tentou abrir uma nova conta em outra agência, mas teve seu pedido recusado. “Não informaram o motivo, simplesmente disseram que a conta foi negada”, disse à reportagem da revista VEJA.

A coinBR.net,  outra corretora (bolsa) que negocia bitcoins, revelou que mantém três contas-correntes ativas por meio de ações judiciais. A empresa também foi fundada em 2013 e possui 80 mil clientes.

E os correntistas comuns que negociam bitcoins, como ficam? Também terão suas contas enceradas?

Se duas grandes empresas como a mercadobitcoin e a Coinbr, que movimentam milhões de reais por ano e uma delas perdeu a causa e teve sua conta-corrente encerada, o que pode dizer de um correntista comum, que negocia bitcoins?

Quanto mais os bancos rejeitam o bitcoin, mais forte a moeda digital se torna!

Há relatos no grupo BitcoinBR, no facebook, que têm muitos correntistas tendo suas contas enceradas pelos motivos mais bestas e descabidas da via láctea. Ou seja, quem é correntista do Bradesco ou do Itaú correm serio risco de terem suas contas correntes enceradas, caso o banco descubra que seu correntista (s) trabalhe (m) com bitcoins. O Santander, outra instituição bancária também adotou essa mesma palhaçada e está encerrando as contas de alguns correntistas que trabalham com a criptomoeda.

É claro que essa perseguição toda é devido ao Bitcoin (BTC). Os bancos ODEIAM essa ou quaisquer moedas digitais. Então, o que essas e quaisquer outras instituições bancárias fazem é simplesmente encerar aquela conta daquele correntista que trabalha com bitcoins.

É claro que no fundo, no fundo, a desculpa para que os bancos encerem as contas dos correntistas se resume a duas palavras: lavagem de dinheiro!

Agora faço duas perguntas: Como uma empresa que tem mais de 520 mil clientes (mercado bitcoin) pode lavar dinheiro assim, na cara dura? Como uma empresa como a CoinBR, que tem 80 mil clientes pode caracterizar lavagem de dinheiro? Então quer dizer esses 600 mil clientes, dessas duas empresas, lavam dinheiro todo mês! É CLARO QUE NÃO!!!

Só pra você ter uma ideia, se você quiser comprar equivalente a R$ 50,00 em bitcoins, você (no caso, o usuário) terá comprado um volume de 0.001 em BTCs. Só que, para você poder comprar esse 0.001 do mercadobitcoin, por exemplo, o usuário deverá PAGAR uma taxa (DOC) de R$ 9,90 (PARA O BANCO) poder enviar aqueles 50 reais para a conta corrente do mercadobitcoin ou CoinBR, por exemplo,  para que a empresa (bolsa) possa depositar os 50 reais (descontando as taxas de operações) para o usuário em bitcoins. Então, aonde é que PODE caracterizar LAVAGEM DE DINHEIRO?

Se em um mês esses 600 mil clientes dessas empresas comprassem 50 reais em bitcoins, os bancos iriam faturar por baixo, cinco milhões e meio de reais, cobrando R$ 9,90 de cada cliente pela transferência DOC. Quer dizer, até mesmo os bancos estariam ganhando, mas essas instituições bancários preferem fazer vista grossa.

Para os bancos, a desculpa é sempre essa: lavagem de dinheiro! Na época que o congresso começou a debater se vai ou não regulamentar o Bitcoin no Brasil (cujo debate ainda está em vigor, dês de maio), publicamos um post sobre o quanto o usuário gasta para comprar apenas 0.001 BTCs, que vale R$ 50,00.

No final das contas, desses 50 reais, o que realmente vai para a carteira bitcoins do usuário é apenas R$ 46,75 – os outros R$ 3.25 são as taxas que a bolsa cobra para depositar e converter os reais em bitcoins. Dêem uma lida, é bastante interessante.

Voltando ao assunto: é bem mais fácil, deputados, senadores, presidentes (atuais e ex…) fazerem LAVAGEM DE DINHEIRO aqui mesmo no Brasil (isso sem contar os paraísos fiscais), do que TENTAR lavar dinheiro usando moedas virtuais, seja bitcoins ou quaisquer outras criptomoedas.

Então, para a mentalidade dos bancos, eu, que tenho 0,01318 BTCs, se eu fosse vender no mercadobitcoin, eu venderia essa fração e lucraria R$ 735,00. No momento que a empresa depositasse essa quantia na minha conta, o banco, a qual sou cliente há 15 anos, enceraria minha conta por não ter mais interesse comercial? Há, fala sério! Quanta ignorância dessas instituições bancárias que batem recordes de lucro TODOS os ANOS!

Tudo bem que esse valor que mencionamos é mixaria perto dos milhões que essas empresas mencionadas neste post movimentam por ano.

O que estamos querendo dizer é que, da mesma forma que eu venda 0.01318 de bitcoins hoje, possa vender 5 bitcoins amanhã. Afinal de contas, eu faço operações (trading) com dezenas de moedas e algumas delas podem me dá bons lucros a médio e longo prazo.

Outro dia teve um usuário no grupo BitcoinBR, no facebook, perguntando como ele iria explicar para seu banco a quantia de 90 mil reais que apareceu da noite para o dia na conta dele, já que havia vendido 3 bitcoins, e olha que naquele dia, a moeda estava sendo vendida a 30 mil reais, e agora que está quase 55 mil reais, uma unidade da moeda.

Como explicar para aquela instituição bancária ignorante que aqueles 90 mil reais foi provido de uma venda de três criptomoedas que aquele usuário comprou á um ano atrás?

Não tem muito tempo que o internet banking chegou. Muitos achavam que pagar conta pela internet era golpe. Nada haver, esse lance de pagar conta pelo site, quem nunca viu isso! Você pagava conta via web, daqui a pouco vem uma ligação da instituição financeira cobrando uma conta que você já pagou.

Com certeza era assim que muitos incrédulos pesavam quando internet banking chegou. Sei disso porque era exatamente assim que eu pensava. Mas, aos pouco essa tecnologia me conquistou e hoje, eu literalmente, não sei mais o que é enfrentar uma fila de banco.

A mensagem que o nosso site quer passar aos bancos é a seguinte: TODAS, absolutamente, TODAS as instituições bancárias devem ser unir, não só ao bitcoin, mas a tecnologia que há por trás dessa fantástica criptomoeda. Porque, pode ter certeza de uma coisa: o crescimento do bitcoin está apenas começando e a rejeição da moeda por parte dos bancos só irá torná-la mais forte, pode acreditar.

Da redação

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