Agora você sabe

Qual a diferença entre proof of work vs proof of stake?

Qual a diferença entre proof of work vs proof of stake
Qual a diferença entre proof of work vs proof of stake

Nos últimos três meses, houve cinco ataques de 51% nas moedas que podem ser mineradas (PoW). Para que esses ataques sejam bem sucedido, alguém (ou grupo) de mineradores tem que ter muita capacidade computacional na rede.

“ZenCash, Verge, Bitcoin Gold, Electroneum e Litecoin Cash já foram vítimas desse tipo de ataque”.

O problema é que as criptomoedas que podem ser mineradas (PoW) têm muito mais chance de sofrerem esse tipo de ataque, ainda mais agora que existem serviços que alugam uma grande quantidade de hash (poder de mineração) através do NiceHash, por exemplo. Esse tipo de serviço é um prato cheio para os hackers.

Exemplo de moedas PoW e PoS:

Pow – podem ser mineradas Pos – não podem ser mineradas
Bitcoin (BTC) Cardano (ADA)
Ethereum (ETH) OmiseGo (OMG)
Litecoin (LTC) Qtum (QTUM)
Monero (XMR) Ardor (ARDR)
Zcash (ZEC) Ripple (XRP)
Prova de trabalho (PoW) e prova de participação (PoS)
Prova de trabalho (PoW) e prova de participação (PoS)

O que é Proof of Work (PoW)? Significa: Prova de trabalho – As moedas (PoW), são as criptomoedas que podem ser mineradas, como o: bitcoin (BTC), Ethereum (EHT), Litecoin (LTC) Monero (XMR), ZenCash (ZEN), Verge (XVG) entre outras.

Nesse caso, essas criptomoedas que ainda tem um grande volume (moedas) para serem mineradas, estão suscetíveis a ataques de 51%, bastando que alguém (ou um grupo) obtenha um grande poder computacional (hashpower) para que o ataque seja bem sucedido.

O que é Proof of Stake (PoS)? Significa: Prova de participação – Nesse caso, há totalidade de moedas já estão disponíveis no mercado! Ou seja, essas moedas não podem ser mineradas, pois seu volume total já está disponível no mercado para comprar, como por exemplo: Peercoin (PPC), Dogecoin (DOGE), Blackcoin (BLK), Ripple (XRP) e por aí vai. Mesmo assim, essas moedas também precisam de uma blockchain para validar as suas respectivas transações.

Nesse caso, os mineiros (que na verdade são chamado de validadores) são responsáveis por validar as transações – e as – armazenam na blockchain. Em contrapartida, esses mineiros (validadores) recebem apenas as taxas que a rede daquela moeda cobra quando os usuários enviam as moedas (ou frações delas) para alguma outra carteira, seja pessoal, P2P ou exchangers.

Não é só isso: esses validadores têm que ter certa quantidade de moedas na carteira para se tornar um validado.

Quanto mais moedas um determinado validador tiver em posse de sua carteira, maior será a sua recompensa e quanto mais pessoas contribuírem (ter moedas em sua posse guardadas) para ser tornar um validador com o objetivo de ganhar as recompensas da rede, maior ainda será a validação das transações dos usuários na blockchain. Nessa modalidade (Proof of Stake) todos saem ganhando.

Resumindo:

No sistema PoW – (moedas que podem ser mineradas), os mineiros recebem duas vezes: a primeira vez por criarem as moedas através dos cálculos para decifrar o bloco contendo as criptomoedas, como os bitcoins, por exemplo – e a segunda vez quando as transações são validadas e armazenadas na blockchain. Ou seja, quando os usuários enviam as moedas (ou frações delas) para alguma outra carteira, seja pessoal, P2P ou exchangers.

Já no sistema PoS (moedas que já tem volume total no mercado, portanto, não podem ser mineradas), os mineiros recebem apenas as taxas de transações. Aí vem aquela perguntinha básica:

Quando a última fração do bitcoin for minerado, o que os mineradores vão ganhar?

Resposta: os mineradores vão ganhar as taxas que a rede blockchain cobra para armazenar as transações na respectiva blockchain. Nesse caso, os mineiros passaram a ganhar apenas uma única vez, ao contrário do que ocorre hoje, a qual os mineiros ganham duas vezes: por minerar e por validar as transações.

Por que é mais fácil moedas PoW sofrerem ataque de 51% do que as moedas PoS?

Para que uma criptomoeda que utilize o (PoS) tenha um ataque de 51%, o atacante teria que comprar pelo menos, 51% do volume (quantidade) total de moedas que estão circulando no mercado.  Exemplo: a Cardano (ADA). A quantidade total de moedas disponíveis no mercado é de 31,11Bilhões de unidade, sendo assim, o atacante teria que comprar 51% do volume total de moedas para que o ataque seja bem sucedido.

Nesse caso, o atacante teria que pagar US$609.286.157.643 dólares em Cardano para que o ataque seja executado com sucesso. É muito dinheiro! Não vale a pena e não faz o menor sentido!

Tanto que os ataques de 51% só ocorrem com moedas PoW (que podem ser mineradas), como aconteceu recentemente com as moedas: Verge, Bitcoin Gold e a ZenCash, onde o (os) atacante (s) ou grupinhos, conseguiram o poder majoritário de uma blockchain para atacada a rede das respectivas a(s) criptomoeda (s).

Quanto custa um ataque de 51%?

Qual a diferença entre proof of work vs proof of stake e quanto custa realizar um ataque de 51%?
Qual a diferença entre proof of work vs proof of stake e quanto custa realizar um ataque de 51%?

O site crypto51 elaborou uma lista onde revela o quanto custa um ataque de 51% na rede blockchain de qualquer criptomoeda. Como demonstra a foto acima, o bitcoin, por exemplo, tem apenas 1% de sofre um ataque.

Isso ocorre porque, o custo que os hackers (ou mineiros mal-intencionados) teriam que investir para atacar a Rede do Bitcoin por apenas 1 hora, é muito alto, cerca de US$698,054. Segundo o site, esse seria o valor que o atacante terá que desembolsar para comprar poder de mineração para realizar um ataque bem sucedido na blockchain do bitcoin.

Enquanto isso, a lista mostra que os infratores gastaram apenas US$ 4,059 (quatro mil e cinquenta e novo dólares) para atacar a rede do Bitcoin Gold (BTG). Uma merreca – invista dos 18 milhões de dólares – que foram roubados com esse ataque.

A lista também mostra que o custa para realizar um ataque a criptomoeda Bytecoin (BCN) é de apenas US$850 dólares. Uma mixaria! É até inacreditável que a blockchain da (BCN) ainda não tenha sofrido um ataque.

 

Da redação

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