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A crise das crises: Como tudo começou!

A crise das crises: Como tudo começou!
A crise das crises: Como tudo começou!

Em 1939 começou a segunda guerra mundial, envolvendo mais de 70 países e mobilizando mais de 100 milhões de soldados. O mundo inteirinho estava em estado de guerra total. Grandes potências mundiais se organizaram em duas alianças militares opostas: os Aliados e o Eixo.

Observação: não vamos entrar em detalhes porque eu não sou o History 2, muito mais história. Contudo, tive que cavar a história a fundo para chegar aonde eu quero. 

Continuando…

Apesar do mundo estar em guerra total os E.U.A se manteve neutro, já que o país estava em ótima acessão após ter passado por uma crise financeira sem precedentes, que foi a queda da bolsa em 1929.

Após a quebra da bolsa, na época, o presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt (1933-1945) criou o plano New Deal, cujo plano foi influenciado pela teoria econômica de John Maynard Keynes, economista britânico que apontava a necessidade de imprimir dinheiro para salvar a economia.

As medidas alcançaram êxito, revigorando novamente o capitalismo norte-americano, proporcionaram o boom econômico do pós-guerra. O Estado garantiu uma distribuição menos desigual de renda e criava infraestruturas necessárias a uma vida digna para a maioria da população, investindo em saúde, educação e transporte.

Contudo, esse sistema de ‘imprimir dinheiro’ para salvar as bolhas econômicas criadas pelos respectivos governos tinham tinha um seguro  chamado de “Tratado de Bretton Woods”, cujo tratado foi criado em 1944 na cidade de Bretton Woods, a qual juntou as principais potências do mundo, incluindo os Estados Unidos, e assinaram esse acordo no qual exigia que os países participantes deste tratado tinham algumas regras para serem seguidas entre essas regras o padrão ouro-dólar foi criado.

Sendo assim, para cada dólar que os Estados Unidos quisessem imprimir, o país teria que ter 35 gramas de ouro. É o chamado lastro: ouro-dólar. A outra condição foi adotar o dólar americano como moeda internacional de reserva de valor e transações internacionais.

Na prática, os americanos se beneficiaram com o tratado e, portanto, passaram a ter o domínio da distribuição de capitais e do sistema financeiro de todo o globo.

Segunda Guerra Mundial
Segunda Guerra Mundial

No entanto, como os E.U.A gastou bilhões e bilhões de dólares ao entrar na Segunda Guerra Mundial em 1941 após a base de Pearl Harbor, no Havaí, ser atacada pelos japoneses que queriam aumentar o seu território, o país do tio San gastou muito dinheiro.

O problema não é o país entrar na guerra. O grande problema é o custo que esse país terá que arcar para bancar a guerra, porque não é apenas colocar os soldados no campo de batalha e guerrear. 

Esses soldados precisam de uniforme, arma, munição, comida, transporte e todo o maquinário de guerra, como tanques, aviões, carros enfim. Tudo isso e muito mais além tem um alto custo, custo esse terá que vir de algum lugar.

Como o tratado de Bretton Woods foi assinado em 1944 e os Estados Unidos entrou na 2ª Guerra Mundial em 1941, ao longo desses três anos o país teve que emitir títulos públicos entre outras coisas para bancar a guerra e quando a mesma acabou em 1945 após o país soltar as bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, os E.U.A teve que honrar esses títulos que foram emitidos para custear a guerra. Nesse período, o país já estava um ano dentro do tratado de Bretton Woods.

Guerra do Vietnã
Guerra do Vietnã

Nada melhor que um longo período de paz para entrar em outra guerra. Após o fim da 2ª Guerra Mundial em 1945, houve um período de dez anos de país, quando, em 1955 começou a Guerra do Vietnã.

Em 1969 os Estados Unidos se envolveu diretamente na guerra enviando soldados e equipamentos para pôr um fim nessa guerra que já durava longos 18 anos. Com o envolvimento dos E.U.A na guerra do Vietnã, o país ainda ficou seis anos guerreando contra os Vietnamitas do norte.

Neste período houve um gasto descomunal de dinheiro e como o tratado de Bretton Woods exigia que a cada dólar impresso fosse guardado equivalente em ouro, não demorou muito para os E.U.A ficar entre a cruz e a espada.

Presidente Richard Nixon acaba com o tratado de Bretton Woods em 1971
Presidente Richard Nixon acaba com o tratado de Bretton Woods em 1971

Sendo assim, em 1971 o presidente Nixon acabou com o tratado de Bretton Woods e adotou o sistema monetário flutuante. Isso deu poder ao país de ficar imprimindo dinheiro sem lastro algum, cuja impressão de dinheiro passou a ser baseado apenas na confiança de políticos.

A partir daí, volta e meia a economia americana saía dos trilhos. Na década de 70 a inflação do país chegou a passar dos 10%, fasendo o Fed aumentar as taxas e juros para controlar a inflação.

Segunda-feira negra na Nasdaq, em 1987
Segunda-feira negra na Nasdaq, em 1987

Em 19 de outubro de 1987, a Nasdaq teve uma queda de 23%, fazendo aquele dito dia ser conhecio como a segunda-feira negra. Foi a partir desse crash que os reguladores passaram a exigir que as bolsas de valores implementassem limites de queda que travaria, ao menos temporariamente, as negociações de ações e contratos futuros e o tal do circuit breaker foi criado.

Ao invés do governo abilolado deixar a bolha estourar, não, eles apenas murcharam a bolha e injetaram alguns bilhões de dólares para estancar a hemorragia que eles haviam criado.

Em 2001 houve o estouro de outra bolha: A bolha .com!

Empresas que tinham um domínio – um endereço na internet com final .com – recebiam fortunas com a promessa de inauguração da Nova Economia, que teria como principais características ser anticíclica e de crescimento sem limites. Leia!

Porém, nada melhor que um dia após o outro e uma noite no meio para perceber que uma hora o sonho não só acaba, como vira um pesadelo sem precedentes, e empresas que tinham caixa para bancar comercial no intervalo do Superbowl viraram farelo nesse mercado cheio de tubarões e baleias.

Em 2008 foi a pior de todas as bolhas: A crise do subprime!

No entanto, a crise começou a se formar em agosto de 2007, quando o Banco Francês BNP Paribas anunciou a suspensão do cálculo do valor líquido dos ativos. No caso, o banco Francês suspendeu o valor de três fundos e esses fundos eram de investimentos de mercado de hipotecas subprime americanas.

Essa medida da Paribas causou pânico e fez muitos investidores correr aos bancos e fez secar o financiamento intercambiário de curto prazo. Os bancos: Northern Rock, HBSC e Citibank viram uma corrida aos bancos nunca vista antes. A última corrida bancária no país ocorreu em 1857!

O próprio PNB declarou que não podia calcular o preço dos ativos porque não havia minimamente um mercado confiável para “precificar” o valor desses ativos. Sendo assim, o Paribas estava suspendendo os saques desses fundos, fazendo com que milhares de investidores corressem aos bancos na tentativa de sacar algum dinheiro.

O congelamento dos ativos das hipotecas americanas foi, de fato, o gatilho que deu início ao acendimento do pavio que acabou causando a falência do Lehman’s Brothers em 2008, iniciando a crise imobiliária americana.

Foi neste dito dia, 31 de outubro de 2008, que o pseudônimo Satoshi Nakamoto publicou o whitepaper do bitcoin.

Para que a desgraceira não ficasse sem controle o FED ajudou os bancos e imprimiu 850 bilhões de dólares para salvar o sistema bancário da quebradeira. Ou seja, mais uma vez o FED e sua política tresloucada de ficar injetando dinheiro sem lastro no mercado – não deixou a bolha estourar e, portanto, o FED fez o que sabe fazer de melhor: murchar bolhas!

Satoshi Nakamoto publicou o whitepaper do bitcoin
Satoshi Nakamoto publicou o whitepaper do bitcoin

No dia 3 de janeiro de 2009, por volta das 18:45 – horário de brasília – Satoshi Nakamoto mineiro o primeiro bloco contendo 50 bitcoins e dentro deste bloco estava escrito o título da capa do jornal “The Times: Chanceler à beira do segundo resgate aos bancos”.

Essa alfinetada de Satoshi Nakamoto é um alerta aos nosso governantes que acham que ficar imprimindo papeizinhos coloridos lastreado em honestidade de políticos não é a solução.

Por pior que tenha sido a crise do Subprime em 2008, se o FED tivesse, de fato, deixado a bolha estourar, a crise a seguir, a do Covid-19, não seria tão destrutiva.

Durante entrevista ao CNBC, Alan Greenspan, ex-presidente do FED, que ficou no cargo durante 19 anos declarou o  seguinte:

“Os Estados Unidos podem pagar qualquer dívida porque podemos imprimir dinheiro”

Essa arrogância é o que está causando a crise que estamos vivenciando agora. Em 2010, dois anos após a crise do Subprime, Alan Greenspan admite que errou ao confiar nos bancos. Em 2013, o próprio Greenspan declarou: “O sistema está quebrado”.

Em 2018 a economia americana já estava dando sinais de que algo de errado não estava certo nesta história e tudo começou a piorar a partir de setembro de 2019, quando o Federal Reserve com sua política de QI – um novo nome bonitinho para dizer que está imprimindo dinheiro sem lastro, acabou ajudando mais uma vez o mercado.

Essa “ajudinha” já estava na casa dos 450 bilhões de dólares, cuja impressão despirocada de dinheiro era para tentar estancar a hemorragia que eles mesmos criaram ao longo dos últimos nove anos.

Então, vem a pandemia do Coronavírus para deixar o que já estava muito ruim ficar pior. O mundo literalmente se fechou em lockdown disfarçada de quarentena para tentar combater essa pandemia, derrubando ainda mais a economia que já estava fragilizada deste de 2018.

  • Os Bancos Europeus já estavam trabalhando com juros negativos antes do mundo sonhar que iria enfrentar uma pandemia,
  • O Partido Comunista Chines já estava em um boom imobiliário sem precedentes – criando verdadeiras cidades fantasmas.
  • Para não deixar a economia ruir de vez, os EUA jogaram mais de US $6 trilhões na crise do coronavírus e, segundo os analistas, esse número pode chegar até 10 trilhões de dólares, apenas nos Estados Unidos.
  • Já na economia global foram jogados US $15 trilhões e esse estímulo econômico não dá sinais que vai parar por aí. Veja o vídeo!

Um dos maiores bancos do mundo, o Goldman Sachs, publicou um relatório afirmando que  vê risco ao status do dólar como moeda de reserva global e, como desgraça pouca é bobagem, o Federal Reserve, que já vinha trabalhando com juros zero – já sinalizou que vai manter essa sua política de juros ‘zero’ até 2023.

Essa declaração é um forte indício de que o FED, literalmente, perdeu o controle da sua economia o que vai levar o mundo inteirinho para um grande depressão sem precedentes fazendo a crise de 1929 ser uma piada.

Como se não bastasse ‘TUDO ISSO’ o mercado acionário vem crescendo e batendo recordes de valorização após aquela quedinha ocorrida no dia doze de março após a OMS declarar que o mundo estava enfrentando uma pandemia. 

Ou seja, o mercado acionário está totalmente descolado da atual realidade econômica mundial e isso ficou mais do que óbvio quando George Soros, um dos maiores investidores do mundo, declarou ao portal Markets Insider que o mercado de ações está preso em uma bolha de liquidez alimentada pelo Fed.

Não é só isso, outro lendário investidor de Wall Street, Warren Buffett, se desfez de todas as suas ações do Goldman Sachs e comprou uma mineradora de ouro. Por que ele fez isso?

Certamente ele deve ter alguma informação privilegiada de que a BOLHA DE TUDO deve estourar mais cedo do que muitos imaginam e os governantes abilolados que criaram essa crise financeira – que foi agravada pela pandemia – já estão jogando as cartas na mesa e uma dessas cartas pode ser o grande Plano Collor Global.

Leia: Está na hora de uma Grande Redefinição, diz fundador e presidente do Fórum Econômico Mundial

Ou seja, todos os mercados acionários do mundo vão paralisar suas operações. Ninguém vai poder vender, comprar ou sacar seus investimentos até que esses retardados trajados de economistas encontrem uma solução definitiva para a crise financeira global.

Pior que o grande Plano Collor Global será o I-Nice! Onde os governos do mundo não vão apenas congelar todas as operações do mercado, como vão PEGAR o seu dinheiro e, em alguns casos, de forma permanente, inclusive daquelas pessoas que continuam deixando seus ativos digitais em corretoras de criptomoedas. Lembre-se: Exchanger não é carteira! 

Outra carta na manga é o PERDÃO da dívida, que também ficou conhecido como o jubileu das dívidas. Já tem um tempinho que esse tipo de conversa vem sendo divulgado na mídia alternativa. 

No entanto, devemos deixar claro que esse “PERDÃO DAS DÍVIDAS” será atribuído para apenas os grandes bancos e empresas. Ou seja, para os amiguinhos do Estado. Portanto, caso você não pague a fatura do cartão de crédito, você vai ficar com o nome sujo.

Enfim: 

  • As cartas estão na mesa,
  • O palco está definido. As peças no lugar certo,
  • As luzes estão posicionadas,
  • Agora alguém só precisa apertar o botão e, pronto, o plano para salvar a economia mundial será colocado em prática, pegando todo mundo de surpresa. 

Ou melhor, quase todo mundo porque os entusiastas de criptoativos já estão realizando suas reservas de valor para sair desse sistema autoritário e manipulador.

Boa sorte a todos!   

Da redação

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