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Bancos versus Exchagers: A guerra está declarada! Exchangers se unam e acabem com essa guerra!

Na semana passada, o portal do bitcoin publicou a seguinte notícia: Itaú, Bradesco e Santander agora encerram até contas pessoais de sócios das exchanges brasileiras! Isso significa que a guerra entre bancos e exchangers está longe de te um final feliz!?!?

Apesar dessa notícia, de certa forma, ter impactado à comunidade cripto, isso sempre aconteceu. Tanto que, no final de 2017, também publicamos um post parecido: Itaú e Bradesco fecham conta de corretoras e correntistas que negociam bitcoins!

Só que agora, essa guerrinha começou afetar correntistas comuns a um nível mais ferrenho! Ou seja, qualquer correntista está sujeito a ter sua conta-corrente encerada sob a justificativa de que àquele banco não tem mais interesse comercial para manter a sua conta aberta. Simples assim!

É sempre essa desculpinha que os bancos: Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e/ou Caixa Econômica Federal usam para encerar a conta de qualquer correntista, seja pessoa física ou jurídica: não tem mais interesse comercial em manter sua conta aberta e pronto: conta encerada com sucesso!

No começo dessa guerra, entre “Bancos versus Exchanges“, as instituições bancárias justificaram ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), que o motivo do enceramento da(s) conta(s) é o de sempre: suspeita de “lavagem de dinheiro” pelo fato dessas corretoras não possuírem o código de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).

Os bancos afirmam que a falta desse código (CNAE) não deixa claro sobre sua real atividade no mercado.

Agora perguntamos? E se as corretoras obtivessem esse código: Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), não seria mais plausível e essa guerra poderia acabar?

Com certeza sim! Mas, você acha que os bancos vão deixar essas corretoras tirarem esse código para bater de frente com esse conglomerado bancário que dominam o nosso país? É óbvio que não!

Se o governo QUISECE o livre mercado, o Governo, por meio do CADE (Conselho Administrativo de Desenvolvimento Econômico), não tinham aprovado essas fusões bancárias! (descrita logo abaixo)

Pra começar, essas cincos instituições bancárias ao longo dos últimos 10 ou 15 anos foram se fundindo aos pouco com outros bancos, deixando o poder de escolha do consumidor cada vez mais enxuta. Veja:

  • Unibanco com Itaú – ficando apenas o Itaú
  • Santander com Banespa – ficando apenas o Santander
  • HSBC com o Bradesco – ficando apenas o Bradesco
  • Banco Real com o Santander – ficando apenas o Santander

Ou seja, eram nove bancos e hoje, com o Bando do Brasil e a Caixa, são apenas cinco agências bancárias.

  • Itaú,
  • Bradesco,
  • Santander,
  • Banco do Brasil e,
  • Caixa Econômica Federal.

Com essas fusões, essas instituições bancárias mandam e desmandam no mercado e esmagam qualquer concorrente. Se é que tem algum concorrente que queiram competir com esses bancos! Até porque, o Governo NUNCA vai (iria) permitir que outros bancos tentem explorar esse mercado bancário. #fato

Tem mais: se eliminarmos a Caixa Econômica Federal, que é controlada pelo Governo, o poder de escolha do consumidor cai para quatro agências bancárias. Lamentável!

Exchangers devem se unirem, se alto regulamentar e buscar parcerias com bancos digitais!

O YouTuber, Guilherme Rennó, do canal Criptomaniacos foi bem explicito em afirmar que os bancos não são obrigados a apoiar o seu concorrente, que é o mercado de criptomoedas. Veja o vídeo!

Demos razão a ele e o próprio Guilherme deu uma solução tão simples, tão obvia que TODOS já haviam pensado nisso, menos as exchangers brasileiras: Por que essas plataformas não se unam e se auto-regulamentam?

Para acabar com essa guerrinha, as corretoras tem que buscar parcerias com bancos digitais!
Para acabar com essa guerrinha, as corretoras tem que buscar parcerias com bancos digitais!

Não só isso! Além das exchangers se auto-regulamentarem, as mesmas poderiam entrar em contato com alguns bancos digitais como Nubank, Banco Inter, Agibank, Neon, Banco Original (…) e fazer aquela parceria fodástica e dá um FODA-SE gostoso para os bancos tradicionais. Não seria incrível? Veja a análise do YouTuber William Ribeiro sobre esses bancos digitais!

Leia: Banco do Brasil ganha na Justiça direito de manter fechada conta da Atlas

É algo a se pensar! Até porque, existe um mercado GIGANTESCO para se explorado e os bancos tradicionais continuam negando, não só a existência desse mercado, como dificultando o acesso ao mesmo e punindo de forma arbitrária com o cancelamento da conta de alguns correntistas que atuam nesse mercado.

O que achamos ultraje é que o mercado de criptoativos no Brasil tem uma associação: Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain (ABCB) que é formada por:

  • Luiz Roberto Calado, fundador da exchange Mercado Bitcoin (presidente),
  • Natália Garcia, Diretora Jurídica na Foxbit e Vice-presidente da ABCripto,
  • Antonio Carlos Amorim, do Blockchain Research Institute Brasil,
  • Ricardo Roszgri, fundador da Braziliex,
  • Fernadno Ulrich, responsável pelo departamento de ciptomoedas na XP Investimentos e,
  • Kelsen Andrade, da CriptoMKT.

Isso sem contar com alguns associados de peso, como: Coinext, Coinwise, Blockmaster, CryptoBr, Stratum entre outros. Enfim, a associação tem um peso forte, mas a sua atuação no mercado, ao nosso ver, é questionável. 

Por quê? A associação revolveu criar uma espécie de certificação profissional em criptoeconomia (CPC), cujo objetivo é a qualificação dos profissionais que queiram dá aulas sobre criptomoedas e blockchain.

Achamos essa atitude legal, apesar de alguns afirmarem que essa certificação é da “Organizações Tabajara”, cujo mesmo foi criado apenas no intuito de arrancar dinheiro de alguns profissionais do setor.

Por quê? Estamos afirmando isso porque quando o bicho pega, como ocorreu no caso da corretora Brasileira CoinX, que aplicou golpe em diversos investidores, a associação simplesmente tirou o corpo fora e falou que não iria se meter nesse assunto.

Leia: “Não vamos nos manifestar”, diz Associação Brasileira de Criptoeconomia sobre caso CoinX

Então, perguntamos: COMO ASSIM??? Se a Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain (ABCB) foi criada para atuar nesse mercado, a associação deveria ser a primeira a tomar algum tipo de atitude e não tirar o corpo fora! Afinal de contas, essa atitude da CoinX e a falda de providência da (ABCB) pode causar um mal-estar no mercado de criptoativos no Brasil.

Quando a corretora de criptomoedas CoinBR foi excluída do quadro de associados da Sicoob Coopercredi acusada por exercer atividade de concorrência, a associação rapidinho tomou as dores e contra-atacou.

Leia: “É atividade concorrente”, diz banco que excluiu exchange brasileira de criptomoedas

Associação de criptomoedas faz nova tentativa para convencer CADE de abuso de bancos no Brasil

Quer dizer que a associação foi criada apenas para emitir certificado e defender as exchanges contra os bancos e os investidores da CoinX que se foda? Não é bem por aí que as coisas funcionam. Até porque, se não houver investidores, não haverá mercado e todos morrem!

Enfim, voltando ao assunto principal: O fato é que essas exchanges juntamente com Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain (ABCB), têm que tomar alguma providência mais firme e atuante nesse mercado promissor para que os bancos tradicionais não continuem dificultando o crescimento desse mercado.

Todos que atuam nesse nicho sabem muito bem que cedo ou tarde a tecnologia sempre irá prevalecer! #fato

No fundo, no fundo essas instituições bancárias sabem que se não aderirem ao mercado criptográfico irão morrer. Porém, no que os bancos puderem para impedir esse crescimento eles (os bancos) vão fazer. Ou melhor, já estão fazendo!

Porém, há uma luz no fim do túnel: A JPMorgan, o 5ª maior banco do mundo já está aderindo ao mercado criptográfico, criando a sua própria criptomoeda. Quem sabe se esse mega-banco não convença outros bancos a entrarem no mundo dos ativos digitais. Quem sabe?

Boa sorte a todos!   

Da redação

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