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Libra: Queremos que a moeda do Facebook se exploda!!!

O lado bom e o lado ruim da criptomoeda do Facebook: Libra!
O lado bom e o lado ruim da criptomoeda do Facebook: Libra!

Após um ano cheio de especulações, dúvidas e incertezas, finalmente o Facebook lançou o White Paper da sua criptomoeda: Libra!

O White Paper revelou que a Libra Association é uma subsidiária para supervisionar o novo produto da rede social.

Ou seja, o Facebook não vai, de fato, controlar à criptomoeda, a rede social apenas está se unindo com a Libra Association através de uma subsidiaria recém-criada, a Calibra, que construirá toda à infra-estrutura para a LIBRA (criptomoeda), como a Wallet (carteira), por exemplo.

O projeto ainda revela que a criptomoeda Libra vai ter uma carteira integrada com Messenger, WhatsApp, Instagram e outros aplicativos independentes, além da usabilidade como meio de pagamento graças a “parceria” com a Visa, Mastercard e Paypal.

O Facebook caracterizou a sua nova criptomoeda como uma “nova moeda global” com a tecnologia da blockchain, mas o que percebemos nesse projeto é que o objetivo da Libra é desbancarizar os bancos e ser uma moeda global centralizada – cujo assunto abortaremos logo mais adiante.

Dois sites foram lançados – Libra.org e Calibra.com – e explicam o projeto em mais detalhes.

A criptomoeda do Facebook (Libra) é um projeto inovador que, de fato, não vai trazer nada de inovador, já que essa tal criptomoeda é TOTALMENTE CENTRALIZADA e não auditável. Ou seja, há um ente controlador, que é a Libra Association – cuja mesma, apesar de ser uma subsidiária do Facebook e afirma que é uma organização sem fins lucrativos – ainda assim, é um ente central e, portanto, por ser um ente central, pode ser facilmente atacada pelos GOVERNOS e isso já está acontecendo:

O que não te contaram: O lado ruim da criptomoeda do Facebook!

A Libra Association foi criada na Suiça, país que tem leis mais liberais que o E.U.A para o setor de criptoativos. Mas por quê Zuckerberg preferiu registrar sua criptomoeda em um país mais liberal?

Simples: O Facebook é uma empresa Americana e o seu fundador, Mark Zuckerberg, além de colaborar com o Senado Americano com doações maciças para o partido democrata, ele defende a regulamentação estatal para o mercado. Ou seja, Zuckerberg defende que o papai ESTADO intervenha no mercado livre. Leia!

Sendo assim, Mark Zuckerberg quer que o GOVERNO regule o mercado e ele (facebook), por ser grande, não sentirá os efeitos dessas regulamentações, mas sim, àqueles que pretendem entrar nesse setor. Leia!

O YouTuber, Guilherme Rennó, explica isso com maior riqueza de detalhes. Veja o vídeo a partir do minuto: (7:36):

Sendo assim, o lançamento da criptomoeda do Facebook não vai trazer nada de interessante ao mercado criptográfico. Pelo contrário, essa moeda poderá ser mal vista por centenas de governos parasitas estatais que podem coibir a utilização da mesma ou pior, poderá rastrear suas transações, facilitando a vida da Receita Federal dos seus respectivos países.

Isso será possível porque, durante entrevista ao portal BBC, Mark Zuckerberg declarou que o diferencial da LIBRA – é que a criptomoeda trabalha junto com os bancos – pois a moeda já foi criada dentro da regulação do sistema bancário tradicional, enquanto o bitcoin e às criptomoedas sempre foram usadas por criminosos por falta de “regulação”, destacou o CEO do facebook.

Isso significa que a moedinha do Facebook vai na contra-mão das criptomoedas descentralizadas. Uma criptomoeda precisa ter cinco componentes:

  • 1 – A moeda,
  • 2 – Algoritmo de consenso que vem através da prova de trabalho (proof of work) ou prova de participação (proof of stake) ,
  • 3 – Sistema de governança é aberto a toda comunidade,
  • 4 – Um mecanismo de segurança através de assinaturas criptografadas e por último e não menos importante;
  • 5 – Uma estrutura de armazenamentos de registros de dados (blockchain)

Já a shitcoin do Facebook, como dissemos agora pouco, a mesma foge da ideologia da descentralização:

  • A Libra é uma criptomoeda Fiat,
  • Não é aberta para qualquer participante,
  •  Apesar de essa moeda afirmar que será global, ela não será global devido aos governos estatais que vão impedir o seu crescimento e isso já está acontecendo,
  • Não é NEUTRA, porque o usuário que quiser a LIBRA terá que fazer um belo de um cadastro,
  • Não é resistente a censura, já que seus “parceiros”, tem endereço físico e portanto, estão sujeitos a pressões governamentais,
  • Não é descentralizada, porque todos os validadores da rede (nós) são conhecidos, autorizados e regulados e completamente a mercê de preções políticas estatais.

Resumindo o assunto: A LIBRA é um verdadeiro cavalo de tróia e, portanto, passa bem longe de ser chamada de criptomoeda.

Hipocrisia das parcerias!

O que achamos bastante interessante no lançamento da criptomoeda do Facebook é a quantidade de parceiros que aderiram ao projeto. Veja a foto:

Entre essa seleta lista, estão: Ebay, Visa, Mastercard e Paypal. Sabe o que essas empresas têm em comum?

Todas elas em algum momento meteram o pau no bitcoin! Afirmaram que a criptomoeda era lixo, que a criptomoeda não servia pra nada, que o bitcoin não é útil, mas sim, a blockchain e por aí vai.

Agora, só porque o Facebook criou essa moedinha furreca todas essas empresas, literalmente, deram o rabo para Zuckerberg. Não é só isso! Para participar de um nó na rede dessa criptomoeda, cada empresa vai desembolsar 10 mil dólares para manter um nó ativo na rede.  

Por que essas gigantes não adotaram o bitcoin e outros criptoativos? Analisando os fatos:

  • O Bitcoin tem dez anos de atividade;
  • A criptomoeda não tem um ente central;
  • Nunca foi encontrada nenhuma falha que pudesse colocar a integridade do ativo à prova de dúvidas;
  • A criptomoeda tem a maior rede descentralizada, impossibilitando um ataque de 51% na rede,
  • A criptomoeda é resistente a censura e, por último e não menos importante;
  • Todas as criptomoedas seguem a ideologia do bitcoin.

Porém, todas essas qualificações foram inúteis para que essas empresas adotassem o Bitcoin e outras criptomoedas como meio de pagamento em suas plataformas. Porém, bastou o Facebook lançar o projeto da sua criptomoeda (Libra) e booom… Todas essas empresas hipócritas, literalmente, venderam a alma pro governo estatal através do Facebook e sua criptomoeda furreca.

O lado bom da criptomoeda do Facebook!

O único lado bom que vemos nessa criptomoeda é que a mesma, de fato, vai trazer para o povão o conhecimento das criptomoedas e, conseqüentemente, o conhecimento do mercado criptográfico.

Vamos pensar um pouco: O Facebook é a maior rede social do mundo, cuja mesma tem mais de 2 BILHÕES de usuários, desses, ao menos 1,5 bilhões tem conta ativa na rede social.

Sendo assim, o conhecimento sobre: o que é bitcoin, o que são criptomoedas será muito maior. Os usuários que não sabiam o que eram às criptomoedas passaram a dar mais atenção a esse mercado promissor.

Tem mais: Todos esses usuários que ficarem sabendo que investir em criptomoedas podem lhes dar um bom retorno a médio e longo prazo vão ver com bons olhos esse mercado criptográfico e vão querer investir, já que a moeda do Facebook (Libra) é uma Stablecoin, ou seja, não tem volatilidade, já que a mesma é pareada a vários ativos subjacentes, como o Dólar, Euro e títulos públicos de curto prazo.

Resumindo o assunto: Essa é a única vantagem que vemos ao ler sobre o projeto da moeda do Facebook porque do resto, queremos mais que se exploda.

A moeda está prevista para chegar ao mercado no primeiro semestre de 2020.

Boa sorte e bons negócios!

Da redação

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